DEVQA Night

2º DEVQA Night!

Olá, queridos leitores.

Saudações da equipe do DevQA. É o seguinte galera, tivemos uma nova edição do DEVQA Night e queremos compartilhar com vocês novamente o que rolou nas apresentações da equipe. Para quem está se perguntando o que é o DEVQA Night, ele é um encontro que fazemos a cada 3 meses para compartilharmos conhecimentos através de apresentações de 20 minutos sobre assuntos variados ligados a tecnologia e desenvolvimento QA, é uma ótima oportunidade que temos de interagir mais com a equipe e mostrarmos as áreas do nosso interesse. As apresentações ficaram bem bacanas, então vocês estão mais que convidados a darem uma olhada no que rolou e caso haja qualquer dúvida estaremos aqui para respondê-los.

Confiram aí. 🙂

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Palestras:

Danilo Cavalcante: Procedures, functions e views no SQL Server.

Larissa Myamoto: Testando sua API com Postman.

Conteúdo: Larissa Myamoto, Testando sua API com Postman

Carla Novaes: Desenvolvimento mobile com Apache Cordova.

Lorrene Ogbonna: Introdução ao Machine Learning com Watson.

Conteúdo: Apresentação Lorrene

https://github.com/lorrenestacy/SampleAPIWaton-devqaNight

 

Vinicius Cosmi: Introdução em Teste de Segurança.

Teste de Segurança com Vinicius Cosmi

Galera, muito obrigada!

E que a força esteja com vocês.

Abç,

Equipe DEVQA.

 

 

 

Carreira, Produtividade

O que te motiva?

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Motivação em barras de ouro

Recentemente vivi uma situação que me impactou bastante e me fez escrever este Post. Em uma sessão de feedback “one by one” que fiz com um membro do time, apontei alguns itens que considerava importantes para a sua evolução e senti uma reação apática, neutra demais para quem estava ouvindo que coisas como a necessidade de ser mais pró-ativo. Fiquei bastante incomodado e fiz a ele a pergunta que intitula esse post. A resposta foi um sonoro: “Não sei!”.

Perguntei a ele se o reconhecimento não o motivava, se ele tinha a percepção que era um membro importante do time e que e que graças a ele e aos colegas desenvolvemos muitos projetos importantes. Ouvi um ainda apático: “Tenho sim mas não sei fico motivado com isso…”
Encerramos o papo com um pedido meu para o profissional pensar sobre isso e principalmente sobre sua carreira, se é isso mesmo que ele gosta e quer construir.

As pessoas realmente tem diferentes motivações, seja no âmbito pessoal ou profissional. Eu por exemplo, fico muito motivado quando tenho a oportunidade de formar profissionais, ou quando percebo que meu trabalho está impactando outras pessoas de forma positiva. E quando isso acontece, funciona como um combustível para encarar o dia a dia rotineiro.

De forma geral a motivação profissional acontece quando é perceptível nossa importância na organização, que nosso trabalho é parte essencial de um total grandioso. Claro que bons salários, cargos, etc motivam mas você não consegue ter ou oferecer uma promoção todo mês, por outro lado mostrar ao time o impacto do seu trabalho nos resultados da empresa com certa frequência é totalmente possível.
Dentro do contexto do Scrum, já temos 2 eventos que propiciam esse tipo de feedback: O Sprint Review e a Retrospectiva.

O que ouvi do profissional me fez refletir também se estava mostrando de forma clara a importância do time para a empresa. Não estava.
Notei que deveria trazer mais números, indicadores de sucesso (ou não) e repassar alguns comentários positivos da diretoria e principalmente dos usuários. É aí é que podemos perceber o poder de uma conversa sincera, olho no olho. Através de um retorno espontâneo e totalmente verdadeiro, pude entender que parte da falta de motivação do profissional estava na minha conta.

O que quero deixar como aprendizado é que a motivação dentro do ambiente profissional é uma “via de mão dupla”. Eu preciso descobrir quais são as minhas motivações pessoais, o que faz meu “olho brilhar” dentro da minha profissão (se não encontrar nada, pense com carinho em trocar o chapéu). Por outro lado preciso também entender qual o meu papel e o quanto ele é importante, algo que depende muito da liderança e cultura organizacional.

Que a força esteja com vocês!

Produtividade

Plataformas de Cursos Online

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Não existem mais desculpas para não estudar. Com a internet, fatores decisivos como a falta de tempo para se deslocar até um local e assistir aulas ou a falta de recursos financeiros deixaram de ser problemas para quem busca conhecimento. Nesse post eu trago dicas de plataformas que disponibilizam material para estudo em formato de cursos online, utilizando recursos como vídeos, fóruns colaborativos e exercícios práticos. Levantei as principais informações para te facilitar na escolha e aonde já conclui algum curso, indiquei o que me agradou.
O mais legal é que a maioria das opções são gratuitas e nem por isso deixam de oferecer um material muito bem elaborado e atualizado. Tenho certeza que você vai querer começar a estudar assim que terminar de ler!

 

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Site: https://www.codecademy.com/pt
Preço: Free
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol e Francês
Cursos Recomendados: Ruby, Git, JavaScript

O Code Academy é sem dúvidas uma das plataformas mais legais para aprender a programar em diversas linguagens. A plataforma é interativa, dispensando a instalação de qualquer software para a resolução dos exercícios, que devem ser “codados” no terminal online. Oferece também uma opção paga que libera módulos extras de Java, Rails e outras linguagens mas a maior parte dos cursos esta liberada.

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Site: https://www.codeschool.com/
Preço: Free (Restrito)
Idiomas: Inglês
Cursos Recomendados: Try Ruby, Rails for Zoombies, Try Python

Semelhante ao Code Academy, também com um terminal web a para escrita dos códigos de exercícios de JavaScript, Ruby, Python, Git, Objective-C e outros. A Code School tem um material muito bem produzido em formato de vídeos porém tudo o conteúdo esta em inglês. Em geral apenas o primeiro módulo de cada curso esta free, sendo o restante desbloqueado com a aquisição de um plano. O preço é de $29 (dólares) por mês.

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Site: https://www.pluralsight.com/
Preço: $ 299 (dólares) por ano para acesso total a mais aos mais de 4500 cursos
Idiomas: Inglês

A Pluralsight é uma tradicional escola online americana que oferece cursos de TI, Design, Gestão, Produtividade, CRM e muitas outras áreas contabilizando mais de 4500 opções com uma produção impecável de vídeos (qualidade de cinema), exercícios que são corrigidos por professores reais e a garantia de um conteúdo 100% atualizado. Se você pode investir uma grana e o inglês está em dia, é uma excelente opção.

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Site: https://www.alura.com.br/
Preço: R$ 300,00 por curso ou R$ 900 para acesso total aos mais de 230 cursos (disponíveis por um ano)
Idiomas: Português
Cursos Recomendados: Java, Ruby, Scrum

A representante brasileira das plataformas oferece mais de 230 cursos distribuídos nas categorias: Mobile, Programação, Front End, Infraestrutura, Design e UX e Business (Agile, Marketing Digital, Lean, Excel, SEO, etc). A Alura é administrada pela Caelum, tradicional escola de cursos de Java. Os conteúdos são disponibilizados em formato de vídeos, textos e exercícios dissertativos, alem do fórum para tirar dúvidas com professores e alunos.

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Site: https://www.udemy.com/
Preços: Variam entre R$ 50 e R$ 200 por curso (Com opções Free)
Idiomas: Português, Inglês
Cursos Recomendados: Scrum Fundamentals Certified

A Udemy funciona como um Marketplace de cursos online, disponibilizando mais de 40 mil cursos que vão desde uma Formação Linux até Ioga. Muitas opções estão disponíveis gratuitamente, como o curso de Scrum que indiquei. Quando for adquirir algum curso aconselho sempre observar o histórico do instrutor, a avaliação de outros alunos e a carga horária pois alguns conteúdos são facilmente encontrados de forma gratuita no Youtube, não sendo necessário gastar seu tão suado money.

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Site: https://pt.coursera.org/
Preço: Free (opções pagas com exercícios e certificado)
Idiomas: Português, Inglês

Coursera é a maior plataforma de ensino online do mundo junto com a Edx. Universidades Brasileiras renomadas como ITA, UNICAMP e outras disponibilizam formações completas em diversas linguagens de programação, Big data, Desenvolvimento de Jogos alem de cursos para outras áreas também (são mais de 1900 cursos oferecidos por universidades de todo o planeta). Todos os cursos estão disponíveis de graça porem sem os exercícios que valem nota e certificado de conclusão (dá pra estudar tranquilamente sem isso).

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Site: https://www.edx.org
Preço: Free (opções pagas com exercícios e certificado)
Idiomas: Inglês

Cursos desenvolvidos pelas maiores universidades do mundo como MIT, Berkley e Harvard estão disponíveis gratuitamente no Edx e nós gastamos as horas das nossas vidas no Netflix. A Edx também oferece uma infinidade de cursos das mais diversas áreas e as opções de TI como sempre são ótimas, com destaque para os cursos oficiais da Microsoft (Data Science, Exchange Server, C# e muitos outros). O esquema de pagar para ter acesso aos exercícios e certificado é o mesmo da Coursera, fuja disso assistindo os conteúdos com atenção, sempre buscando praticar e o sucesso será consequência.

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Site:https://pt.khanacademy.org/
Preço: Free
Idiomas: Português, Inglês

Por ultimo e não menos importante temos a Khan Academy, esta sim uma plataforma totalmente gratuita que esta sendo traduzida aos poucos para o nosso português (é normal encontrar módulos com textos em inglês e em português por enquanto). Aqui você encontra muito conteúdo de Matemática servindo inclusive como um excelente reforço para a galera que está no ensino fundamental ou médio. Mas não se engane, conteúdo avançado tanto de Matemática como de Computação, Física, Economia e várias outras matérias também fazem parte do conteúdo da Khan Academy. Tá esperando o que para começar a estudar Algebra Linear?

Espero mais uma vez que este post seja útil para você. Como diz o velho ditado: “O tempo é o único bem totalmente irrecuperável”, portanto não o desperdice, em muitas das opções de estudo que foram apresentadas, o tempo é o único investimento necessário.
Voltarei com mais posts como este indicando livros, canais de vídeo, blogs e outras coisas para investirmos bem nosso tempo.

Que a força esteja com vocês!

Thiago Boschese

agile, Ferramentas, scrum

Gestão de projetos ágeis com Trello

E ai terráqueos, hoje vamos falar um pouco sobre uma ferramenta que eu já utilizo a muito tempo em todos os meus projetos, o excelente Trello, um Kanban online totalmente customizável.

O Kanban (Cartão em japonês)  é um sistema para gestão de tarefas criado pela Toyota para facilitar a visualização da linha de produção. Hoje amplamente utilizado em metodologias ágeis como o Scrum, os já clássicos post it’s colados na parede ou em lousas em muitas situações substituem com louvor ferramentas complexas e caras.
Mas como funciona? A utilização básica consiste em escrever nos pequenos cards atividades a serem executadas pela equipe, criar 3 colunas com os títulos TO DO, DOING (ou IN PROGRESS) e DONE, onde obviamente na primeira ficam as tarefas pendentes, na segunda as que estão em andamento e na terceira as já concluídas.

downloadExemplo mais comum de Kanban

Desta forma cabe a equipe mover os cards de acordo com a situação atual do mesmo, até que todos os itens estejam concluídos. A maior vantagem é a visualização rápida de gargalos ou ociosidade, a informação esta ali, basta olhar para a parede e você já tem um status preciso em tempo real do andamento do seu projeto ou das tarefas da equipe. Outra vantagem é a customização, novas colunas que abstraem melhor as fases da execução das tarefas não só podem como devem ser adicionadas.

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Exemplo de Kanban customizado 

Mas a crise está ai e post-it não é barato. Ou pior, a tia da limpeza pode acordar inspirada a fazer faxina do ano, ou um tornado pode atingir sua cidade (isso não seria legal…) e tudo estará perdido? É ai que entra o Trello, uma das ferramentas mais versáteis e confiáveis que eu já utilizei.

AJonc96gEsse cachorrinho simpático é o mascote do Trello

O Trello é um Kanban online, free e com aplicativos mobile para Android e IOS. Com ele é possível criar uma área privada para sua empresa, organizar os projetos em quantos boards você precisar e dentro deles customizar as colunas também conforme sua necessidade. Conseguimos também criar etiquetas personalizadas para classificar os cards, checklists com sub tarefas, comentários, inserir anexos de até 10mb e muitas outras funcionalidades.

Deixo abaixo uma sugestão simples de utilização em um time ágil (Scrum):

ExtrelloClique aqui para abrir no Trello

Vamos começar pela estrutura do board, segue a descrição das colunas em ordem:

Product Backlog: Todos os PBIs ou User Stories mapeados para o projeto.
Sprint Backlog: PBIs escolhidos para o desenvolvimento na Sprint atual
In Dev: PBIs que estão em desenvolvimento.
QA: PBIs que estão em testes.
Bug (Stopped): Todos os PBIs que estão com impedimento, impossibilitando o andamento dos testes.
Done: Todos os PBIs já desenvolvidos e testados pelo Dev Team.
In Prod: Todos os PBIs já validados pelo Product Owner e publicados no ambiente de produção.

Agora vamos mostrar como utilizar os cards:

Card
Os cards acomodam as User Stories ou PBIs, o número entre colchetes no nome correspondem aos pontos estimados no planning poker (escreveremos um artigo sobre essa técnica em breve).
Temos também etiquetas que classificam o que tipo de desenvolvimento será necessário (Front end, Back end, Banco de dados, configurações, etc). Elas tambem podem ser utilizadas para classificar os PBIs em Épicos.
Usaremos 3 checklists, um para listar as tasks de desenvolvimento, outro para os cenários de testes e o ultimo para os bugs. A data de entrega corresponde ao fim da sprint atual

Pronto, em poucos minutos você já deixou tudo configurado para utilizar o Trello em um time ágil. Vou deixar algumas ideias legais pra vocês utilizarem os post-its que sobraram.

–UPDATE 17/05/2016
Participei do canal “Behind the Post” do amigo Júlio de Lima explicando um pouco mais sobre esse post, segue o vídeo abaixo:

Que a força esteja com vocês!

Thiago Boschese

DEVQA Night, Eventos

Primeiro DEVQA Night!

Olá, queridos leitores!

Prazer imenso escrever para vocês.

Essa semana tivemos intenso trabalho em nossos projetos com direito a apresentações durante a semana, nossos DEVQA Nights, um encontro que fazemos para falar sobre desenvolvimento, ferramentas, e claro, sobre QA. Resolvemos postar as apresentações dos nossos palestrantes para que vocês possam acompanhar o que rolou. Faremos vários outras palestras com assunto ligados a tecnologia, estratégias, desenvolvimento e QA. Convido vocês a acompanhar nossos posts pois tem muito mais coisas por vir com abordagens top sobre QA e desenvolvimento de software.

Confiram aí. 😉

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Thiago Boschese: Scrum, uma introdução à agilidade

Carlos Atkinson: BDD com Cucumber e Watir

Shelida Santos: Estratégias para testes em aplicativos mobile

Gederson Chiquesi: TDD na prática

PDF da apresentação: TDD na Prática – Apresentação

Sugestões são mais que bem vindas, adoraríamos saber o que vocês acharam.

Até mais pessoal!

Abraços,

Lorrene Ogbonna

Segurança

Introdução em Testes de Segurança

Salve galera! Beleza?

Como já mencionado em posts anteriores, esse blog veio com a intenção de mostrar ao público, em geral, um pouco sobre a área de testes de software e, também, mostrar a pessoas já inteiradas na área, como utilizar novas metodologias, abordagens e ferramentas que podem facilitar o dia-a-dia e gerar um pouco mais de dinamismo.

Bom, agora chega de blá blá blá e vamos ao que interessa, hoje irei falar um pouco sobre Testes voltados à segurança, algumas medidas que podem ser tomadas para verificar se o software ou site é seguro, evitando alguns meios de invasão comuns que podem ocasionar algumas dores de cabeça.

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O conceito resumido de segurança da informação é “meios de proteger as informações importantes para uma organização”. Entre diversas partes onde o conceito de segurança se desmembra, temos uma parte da área de testes conhecida como “Pentest” que provem de teste de intrusão, do inglês “Penetration Test” ou apenas “pentest”, ou seja, tal denominação é designado para onde é feito diversos testes, como de invasão, para verificar o quanto o sistema é vulnerável à ameaça. A área de Pentest requer um bom conhecimento em diversas partes da área de TI e uma certa dedicação aos estudos, porém, existem alguns métodos de invasão que não exigem muito conhecimento e são bem simples, nos quais serão apresentados a seguir.

Uma prática muita conhecida é o chamado SQL Injection, que se trata da inserção de um comando SQL em uma aplicação (Web ou Desktop), proporcionando ao invasor acesso ao banco de dados ou uma forma de altera-lo.

Uma forma bem simples e conhecida de utilizar o SQL Injection é o seguinte comando:

“or 1=1”

Esse comando é muito utilizado para testes, em campos de busca por exemplo, pois ele “altera” a query (comando de busca no SQL) de busca. Vejam um exemplo:

select * produto where prod_id = “<valor da busca>”

Esse comando está passando o valor do campo de busca diretamente para a query de busca para realizar a pesquisa no banco. Agora, vejamos o que ocorre quando inserimos o comando nessa mesma query:

select * produto where prod_id = ” ” or 1=1″ “

O comando está fechando aspas inicial e final e permitindo que seja inserido o comando or 1=1 na qual afirma que a condição é verdadeira e o SQL acaba exibindo todas as linhas da tabela.

Caso esse SQL Injection seja possível, colocando um ponto e vírgula ao final desse comando, é possível inserir um novo comando SQL, como um UPDATE ou DELETE, em outras palavras, o banco fica nas mãos do indivíduo mal-intencionado. Apenas para exemplificar:

select * produto where prod_id = ” ” or 1=1″ “; drop table produtos

 

seguranca-da-informacao

 

O mesmo ocorre com o PHP Injection, ele faz basicamente a mesma coisa do SQL Injection porém, através da URL.

Um software bastante conhecido também é o Wireshark, que tem como característica, capturar pacotes de dados trafegados por determinadas portas da máquina. Outro caso poderia ser deixar o Wireshark capturando, por exemplo, dados de um simples WebService que transmite arquivos XML ou JSON, caso os mesmos não possuam alguma foram de envio seguro, como uma criptografia, o Wireshark simplesmente poderá capturar as informações contidas nele, é claro, o Wireshark não é a ferramenta muito simples para uma pessoa com pouca experiência.

Outro ponto significativo para segurança em aplicações web, seria o teste de stress. Talvez a primeira vista não pareça que ele pode ajudar na parte de segurança, porém o mesmo tem uma grande importância. Você sabe quantos acessos seu site aguenta? Caso saiba, se ele tiver um pico de acessos maior do que ele suporta, simplesmente ele irá cair ou gerar uma exceção exibindo as strings de conexão com o banco de dados e suas tabelas? Creio que a parte da exceção seria um grande problema caso ocorresse.

Visto isso, conhecer a capacidade de carga do seu software se torna algo extremamente importante para uma aplicação web e, um bom aliado para essa descoberta é um software chamado Jmeter, cuja função é justamente verificar a capacidade de carga de uma aplicação, seja simulando múltiplos acessos a partir da mesma máquina ou de diversas máquinas, seja simulando apenas acessos ao site, simular múltiplos logins ou geração de relatórios ao mesmo tempo. A falta de conhecimento sobre a segurança da informação ou o “achar” que ela não é importante, leva empresas a sérios problemas. Já houve casos onde pessoas inseriram :8080 em determinada URL, e obtiveram acesso de administrador ao servidor do site pois o mesmo não exigia senha para o acesso e/ou quando exigia, a mesma era “admin”.

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Então galera, esse foi um resumo de que um pouco de conhecimento em segurança (ou a falta dele) pode causar muitos estragos, mas como já dito, esse mesmo conhecimento nos proporciona a capacidade de criar aplicações mais seguras ou verificar se elas estão seguras.  A nossa área de qualidade nos permite vivenciar diversos aspectos de TI e com um pouco de esforço, saber como aplicá-los em nosso dia-a-dia para melhorar nosso desempenho e proporcionar melhores soluções.

Em breve postaremos mais dicas sobre softwares que nos ajudam a detectar falhas, falaremos sobre sua aplicabilidade e confiabilidade também.

 

Vinicius Cosmi

Primeiros Passos

Ingresso na área de QA

What’s up, bros? 

Desta vez vim contar como ingressei na área de QA e deixar um recado para aqueles que têm vontade em iniciar também. Vão em frente! Muitas oportunidades são ofertadas, vocês aprenderão diversas coisas e tudo que já conhece será muito válido. Mesmo quem não tenha tanta experiência se sairá bem também pois a area de QA é bem ampla, basta ter vontade de aprender. Portanto, só vá.

E para isso você deve estar disposto.

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Sempre achei muito louvável a posição de desenvolvedor de software por ele conceber softwares a partir de uma necessidade ou ideia, o esforço é bem grande e dependendo do projeto e da equipe o resultado pode ser tão bom quanto o esperado, mas no decorrer da vida vamos descobrindo novas coisas, foi daí que me deparei com a área de Quality Assurance.

Fiquei bastante curiosa em saber o que os profissionais de QA faziam exatamente e com muita vontade de trabalhar na área, pra ser sincera. Vida vai, vida vem, eu aprendi que em Engenharia de Software a parte de QA é bem definida e estratégica no desenvolvimento, pois surge a questão: como eu garanto que o software que desenvolvi é bom de fato? Entenda, não é simplesmente cria-lo e pronto esta feito, voce precisa garantir que o que voce fez tem qualidade, e se tem qualidade seu cliente ficará feliz e se seu cliente está feliz…voce já sabe o resto 😉

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Não é quantidade, é qualidade. (Ãhnnn…)

A Quality Assurance é a parte no desenvolvimento de software que aplica várias atividades de teste de software, ela possui diversas técnicas e seus respectivos setores, tá mas qual a mais legal delas? A nossa é claro(Shh…haha), a parte de automação que aplica os testes de forma ágil e prática sem a necessidade do trabalho manual, para isso usamos ferramentas de automação de testes como o Selenium, Calabash, Cucumber e linguagens de programação como o C# e Ruby, mas é claro existem diversas outras opções que também variam de acordo com o tipo de sistema em questão.

Ah…esqueci de contar a parte da história! Ingressei na área de QA há pouco tempo (20 dias para ser exata) e já estou gostando bastante do trabalho, a automação é bem dinâmica, nela conseguimos realizar uma quantidade significativa de testes e os tais testes de regressão que avaliam se as demais funcionalidades do software não foram afetadas pelos ajustes feitos, enfim, é bem bacana.

Bom, isso é tudo pessoal.

Até a próxima.

Lorrene Ogbonna

agile

QA 2.0 (Ou DevQA) 

Fala galera tudo certo? Primeiramente quero agradecer seu interesse neste conteúdo, espero que a leitura seja agradável e principalmente útil em sua vida profissional.

Estamos passando por um período de mudanças no desenvolvimento de software. DevOps, Fullstacks e outros papéis novos estão mexendo com as atribuições, exigindo mais dinâmica e abrangência.

Vamos refletir sobre o papel do QA em um ambiente tradicional, geralmente suas principais atribuições são:

* Elaborar e validar casos de testes
* Reportar bugs
* Automatizar testes (em alguns casos)

Obviamente existem variações, cada empresa adapta as funções a sua realidade mas todos concordamos que estas são as principais atividades do QA em um modelo cascata.

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E ai, quem vence essa?

No ambiente ágil temos mais possibilidades. O próprio Scrum incentiva a colaboração, definindo todos os membros do time como desenvolvedores, sem distinção por especialidade (QA, DevOps, Front end, back end, etc). Certamente todos esses papéis podem existir na equipe mas o framework simplifica todo o operacional como “Dev Team”.

Nesta realidade, podemos listar para o QA algumas atribuições como:

* Escrever e validar cenários de teste (não são casos de teste, discutiremos em breve!)
* Automatizar testes de regressão
* Auxiliar os Devs com os testes unitários.
* Incentivar as boas práticas de desenvolvimento.
* Auxiliar o Product Owner no levantamento de informações para as histórias de usuário.
* Auxiliar o Scrum Master a disseminar a cultura ágil dentro e fora do time.

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Tá aí, agora o QA tem novas funções que fazem sua atuação ser ainda mais decisiva nas entregas, mas será que estamos preparados para executar essas e outras tarefas mais técnicas e complexas? A idéia central desse blog é compartilhar conhecimento para lhe ajudar a ser um QA 2.0, pronto para encarar essas e outras atividades e também ser mais produtivo e útil para seu time.

Publicaremos muito conteúdo envolvendo linguagens de programação, frameworks de automação de testes, ferramentas e metodologias àgeis.
Eventualmente falaremos sobre carreira, produtividade e Star Wars (ou qualquer outro assunto nerd, afinal essa é a nossa praia).

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Que a força esteja com vocês!

Thiago Boschese